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A Bela, a Fera e a minha emoção

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“A Bela e a Fera” pode ter ganhado meu coração logo de cara por ter sido o primeiro filme que eu vi no cinema. Pelas minhas contas, eu tinha 4 anos quando assisti essa história pela primeira vez, e logo ela virou o meu “Frozen” da época. Eu tinha a fita em casa e assisti várias e várias vezes quando era criança. Até que minha mãe emprestou minha fita para alguém que nunca devolveu. Foi horrível, não perdoo essa pessoa, mesmo sem saber até hoje quem foi esse grande vilão da minha infância.

Depois de muitos anos eu comprei o DVD da Bela e a Fera e assisti de novo, com outros olhos e tive certeza que aquele era o clássico da minha vida. Aquela era sim a minha princesa favorita, ela gostava de ler como eu e não era nada frágil.  Eu sabia que ia amar aquela história para sempre. Lembro que nessa época estavam surgindo as versões live action de vários filmes e pensei “acho difícil fazerem da Bela e a Fera, ninguém lembra mais deles e parece impossível transformar tudo aquilo em uma história real”. Nunca foi tão bom estar errada.

Ontem eu assisti ao filme e eu não poderia ter saído mais satisfeita do cinema. Eu sei que sou suspeita para falar, eu amo tudo que envolve essa história, mas eu me emocionei do começo ao fim. Aquela emoção de fã, sabe?

O filme é extremamente fiel ao desenho, e melhor do que isso, ele é muito mais completo. As nossas dúvidas sobre o porquê o feitiço atinge no castelo inteiro e como ninguém sabia da existência deles na região são esclarecidas. Conhecemos mais sobre a vida da Bela e da Fera antes dela virar prisioneira dele. E o Gaston está muito mais terrível.

A primeira cena da Bela está linda, perfeita, com toda a vila cantando a música que eu já tinha decorado. Todas as cenas cantadas estão lindas. A cena da música que o Lefou canta com o Gaston ficou maravilhosa. Eu me senti dentro da própria Disney, assistindo um musical.

Um das coisas que me deixaram mais encantada foi ver a relação da Bela e da Fera se desenvolvendo com mais calma, mostrando como foi possível ela se apaixonar por ele. Dá para ter a perfeita noção de que “estamos vendo alguma coisa acontecer”. Isso tornou a história muito mais bonita.

Eu não consegui segurar a minha emoção quando vi a Bela de verdade, a Bela pessoa de verdade usando aquele vestido amarelo. Eu vi que aquele vestido pode existir de verdade, que ele pode fazer os mesmos movimentos, que aquele penteado pode existir, que aquela dança pode ser real. Chorei de emoção, de ver aquela cena acontecendo. Foi muito lindo. Depois que eu chorei ali, não parei mais. Ando muito chorona ultimamente.

 

Não vou ficar dando spoiler, só quero dizer que ver essa história contada com personagens reais me causou muita emoção e muitas lágrimas. Eu amo esse clássico, amo a Bela e amo a Fera. Acho importante contar para as crianças (e para os adultos) que a gente pode, e deve, ver mais do que a aparência das pessoas. Que não devemos julgar ninguém pelo o que ela aparenta ser, que é preciso dar a oportunidade para realmente conhecer quem as pessoas são. Essas lições eu vou usar na minha vida inteira.

Não tenha dúvidas, corre no cinema e assiste essa história linda, e se você for fã como eu, não esquece de levar um lencinho. Eu levei o meu.

Tem 29 anos, é de Brasília e já se divertiu muito por aqui. Com o passar da idade sentiu que ficou cada dia mais difícil saber quais são os locais que valem a pena sair de casa. Por isso decidiu colaborar com quem também está em busca de boas opções para se divertir, comer ou descansar em Brasília.

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