Nosso Canto

Blog da Susi: Reflexões confusas

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Às vezes eu fico pensando e me perguntado como seria minha vida se eu tivesse tomado todas as decisões que as pessoas de fora queriam que eu tomasse por elas. Ainda seriamos amigas, ainda seriamos amores, ou eu seria apenas um ser humano arrependido por ter deixado que outros tomassem o rumo das minhas questões?

Se as pessoas confiassem mais umas nas outras, talvez muitos problemas pudessem ser resolvidos sem tanta interrupção externa. A vida é uma eterna cobrança de tomadas de posição. Se eu sou sua amiga hoje, eu tenho que parar de falar com fulana de tal, pelo simples fato de você não gostar dela. Não é assim que as coisas funcionam, não é assim que a banda toca.

Se a gente não cobrasse tanto do outro e apenas confiasse, tudo seria completamente diferente. Algumas vezes já fui julgada por não tomar dor de amigo, por não parar de falar com alguém, pq a pessoa que eu gosto não fala.. ! Por conta de situações como essas perdi amigos (?), amores (?), mas não me perdi e isso é o que realmente importa na minha vida. A minha essência.  Fui chamada de egoísta por vários por conta disso. E daí eu penso, se a minha vida já está confusa assim, comigo tomando minhas próprias decisões, imagina se eu tivesse tomado a dos outros.

Eu vejo relações sendo construídas a base de ego e isso me entristece.  Não falo de amor apenas, mas de amizade. Vejo pessoas se transformando em algo que não são para poder postar nas redes sociais algo que talvez seja muito interessante para os outros. Deu para entender? “Eu sempre fui uma pessoa caseira, mas se eu postar algumas coisas como a louca da balada pode dar ibope e é isso que vou fazer”. Pare. Apenas pare.

Nesse tipo de situação eu prefiro sair de perto. Não sei se consigo me relacionar com pessoas que mudam de 15 em 15 dias a forma de agir, de pensar, de se relacionar… E não tem coisa mais triste do que descobrir que uma pessoa que você tanto gosta tem esse jeitinho peculiar. Mudar dói, se afastar dói, mas perceber que uma pessoa que você sempre admirou não é a pessoa que você sempre acreditou que era, estraçalha.

A vida não para de me surpreender. Todos os dias. Com todas as pessoas. Algumas aos poucos vão perdendo a grande importância que tinham para mim. Outras, em que a distância impedia uma grande aproximação, são hoje as quais não consigo me imaginar sem.

E eu sigo aqui, agradecendo e tentando entender todos os dias o que Deus reservou pra mim.

Tenho 29 anos e até poucos anos atrás poderia estar classificada como baladeira. O tempo foi passando e hoje seleciono melhor os lugares que valem a pena frequentar. Assim como já falamos, não é sobre glamour, é sobre diversão de verdade. Sobre gastar com o que realmente vale a pena. Queremos levar para todos um conteúdo que não achamos por aí.

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